É de uma harmonia charmosa o diálogo de volumetrias entre a copa das árvores e a taça central da obra. Parece que sempre esteve aqui. Que nasceu para estar aqui. Mas não... este chafariz julga-se ser proveniente do antigo claustro do Convento de São Francisco.

O chafariz tem uma longa e monumental coluna central, decorada por secções de motivos vegetalistas e zoomórficos. A água brota de quatro carranças, que delimitam a taça média, e cai numa base inferior em forma de trevo, que delimita o chafariz.
No início da alameda do Jardim do Passeio Alegre, a nascente, estão ainda dois elegantes obeliscos, outrora pertença à Quinta da Prelada. Falta dizer de quem é a autoria do chafariz e dos obeliscos. Quem pensou estas obras foi a mesma pessoa que marcou o barroco portuense. Falamos de… Nicolau Nasoni, claro está!