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Escamas negras. É do que parece ser feito o muro que protege o museu. Com lascas de lousa bem recamadas umas nas outras. Construído segundo as técnicas tradicionais do trabalho em ardósia, o museu é constituído por quatro casas. A primeira é uma reconstituição fiel da antiga habitação de um mineiro. Tem uma área de cozinha, a zona de descanso noturno e a oficina, onde mulheres e crianças faziam penas de lousa durante o serão para complementar os parcos salários. Lá está a banca, em lousa, mas também o banquinho onde se sentavam. A cama onde dormiam. As outras casas disponibilizam instrumentos de trabalho e máquinas, como é o caso, por exemplo, das que produziam lousas escolares (usadas por várias gerações de alunos espalhados por todo o mundo). O dia-a-dia de uma pedreira de lousa está representado através do recurso à fotografia e há, também, um espólio documental sobre a ardósia (desde a sua extração, passando pelas diversas fases de transformação). Este museu presta homenagem a uma das indústrias mais marcantes do concelho e aos seus trabalhadores.
Inaugurado a 27 de Outubro de 2001, este Centro Cultural integra o Museu da Lousa, dois auditórios, um interior (com 136 lugares) e outro ao ar livre, nos quais decorrem várias atividades como teatro, música e cinema. Este espaço dispõe de visitas guiadas, serviços educativos e oficinas adaptadas às diferentes idades e pretensões dos interessados, sob marcação prévia no Museu Municipal.
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