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Há concertos nos jardins. E dança, poesia, conferências e exposições dentro da Casa onde o entendimento de Arte Nova ultrapassa o plano decorativo. Assume um cariz estrutural. É símbolo de uma época e da interpretação local de um estilo artístico pela mão dos artífices de então. Entre eles estão o escultor Alves de Sousa, o mestre estucador Baganha, o professor de pintura Veloso Salgado (responsável pela decoração de algumas divisões) e o arquiteto Ventura Terra que, entre outras obras distinguidas, assinou a Sala dos Passos Perdidos da Assembleia da República.
O nome? Não está relacionado com o primeiro proprietário, o vianense Bernardo Pinto Abrunhosa que a mandou construir em 1904, nem com Adelino Augusto Campos, proprietário a partir de 1911, nem Bernardo Pinto Abrunhosa que o adquiriu em 1915. O edifício foi batizado a partir do nome da sua proprietária por alturas de 1945, Ermelinda Barbot.
O todo e as partes registam o domínio de uma arquitetura marcada por uma preocupação clara de conjugar a exigência técnica de inspiração neoclássica (como é o caso das colunas, dos capitéis, etc.) com a modernidade. Esta preocupação está patente no uso de materiais como o ferro e o vidro nos acabamentos. Todo o espaço nos leva a contornar linhas curvas e admirar ornamentações e azulejos bem caraterísticos do estilo dominante.
O edifício acolhe os serviços do Pelouro da Cultura da Câmara de Gaia.
presscasadacultura@mail.cm-gaia.pt • Ver arquivo DGPC
Gps 41.133167 , -8.607585
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