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O movimento nos portos do reino aumentou exponencialmente com o apogeu do comércio marítimo do século XV. E o de Vila do Conde não foi exceção. Daí que a 27 de Fevereiro de 1487, D. João II tenha criado, por carta, a Alfândega Régia de Vila do Conde.
O edifício, datado do final do século XV, fica situado no coração da zona ribeirinha, onde, antigamente, funcionavam os estaleiros navais vilacondenses. No entanto, ao longo do século XVIII sofreu sucessivas transformações precisamente para responder às necessidades ditadas pelo tráfego comercial marítimo.
A navegação portuguesa, nomeadamente aquela que tem origem e destino em Vila do Conde, a história da Alfândega Régia, o seu funcionamento, os oficiais e os produtos desalfandegados e a história da Construção Naval, com os diferentes tipos de barcos construídos em Vila do Conde, assim como as respetivas técnicas e processos utilizados na Construção Naval de Madeira são algumas das vertentes principais da exposição permanente. É ainda possível a consulta de 60.000 imagens e 10.300 documentos originais que pertencem ao Arquivo Municipal de Vila do Conde e outros a arquivos e bibliotecas nacionais e estrangeiras. Isto porque também é neste edifício que se encontra uma extensão especializada do Arquivo Municipal. Falamos do CEDOPORMAR (Centro de Documentação dos Portos Marítimos Quinhentistas), um centro de informação direcionado às dinâmicas do processo de expansão ultramarina e à sua articulação com os burgos marítimos portugueses.
A visita à Alfândega Régia-Museu de Construção Naval não pode dispensar que se aventure a entrar na réplica da Nau Quinhentista, na margem direita do rio Ave (consulte neste site a respetiva ficha).
museus@cm-viladoconde.pt • http://www.cm-viladoconde.pt/ • Gps 41.350084 , -8.743569
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