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Muitas de origem piscatória, algumas de menor idade, chegaram a trabalhar aqui cerca de 400 pessoas. Em 1910, apenas 25 trabalhadores sabiam ler. Em latas de diferentes tamanhos e dimensões, as conservas de sardinha eram a principal produção da Fábrica de Conservas Brandão, Gomes & C.ª. Onde estamos. Mais tarde, a ampliação das instalações permitiu a produção de legumes em mostarda ou vinagre e do molho d’Espinho e de outros produtos. Alguém se lembra do azeite enlatado e comercializado com a marca Brandão, Gomes & Cª? O seu registo ocorreu em 1908.
Por aqui também se fala da Arte da Xávega. Como se define? É um sistema de pesca artesanal que recorre a um aparelho de arrasto. Partindo da praia, o aparelho é lançado pelo barco, deslocando-se até à distância consentida pelo aparelho e à praia regressa, iniciando-se a designada pesca de arrasto ou da xávega. Pratica-se com recurso a um grande barco e uma rede de grandes dimensões. Não é o barco, mas sim o aparelho de arrasto que dá o nome à arte.
O Museu Municipal de Espinho integra três exposições permanentes: a da Fábrica de Conservas Alimentícias Brandão, Gomes & Cª; a da Arte Xávega; e a do Bairro Piscatório/Operário.
Este Museu surge como uma instituição de pesquisa e comunicação que tem como âmbito a comunidade piscatória e a indústria conserveira de Espinho. Procura caracterizar a Arte da Xávega, o Bairro da Marinha e tornar compreensível o lugar da Fábrica Brandão, Gomes & C.ª no fenómeno conserveiro nacional e mundial. Possui ainda as galerias Amadeo de Souza-Cardoso para exposições temporárias.
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