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A amplitude do portal em ogiva, com três arquivoltas assentes em colunas com o topo ornamentado com temas vegetais, convida a entrar e a explorar este simples, contudo imponente, edifício que carrega em cada pedra das suas paredes uma parte da história do país.
À medida que nos aproximamos da fachada é a torre de ameias que se destaca. Reforçada por um possante botaréu, simbolizou a senhoria do abade do mosteiro e ainda hoje serve como torre sineira. De estilo românico, esta igreja, erguida no século X por beneditinos cluniacenses, sofreu ao longo dos séculos várias intervenções. Hoje, apresenta diversos elementos góticos, comprovados pela inscrição visível na parede norte da capela-mor. O corpo é de nave única, com teto de madeira, e uma capela-mor de dois tramos que termina em quarto de esfera e é pautada por arcadas-cegas. Ainda no seu interior, não deixe escapar a vista à capela funerária de D. Gonçalo Oveques, que terá ordenado uma das reconstruções do templo, no final do séc. XI. Repare nas paredes da capela revestidas com azulejos de origem hispano-mourisca e ainda na pia batismal.
A ligação entre os vários elementos deste monumento é feita pelo majestoso claustro que convida ao recolhimento. Antes de sair, observe as características que demonstram a clara importância deste complexo na defesa do território nacional. A Igreja de São Pedro de Cete mantém-se, hoje, como uma referência da arquitetura românica e integra a Rota do Românico.
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Gps 41.188 , -8.362
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