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museus e património cultural da área metropolitana do porto

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Tal como ordenava a liturgia a partir do século V, esta igreja românica, de duas naves, tem a fachada frontal voltada a ocidente. A fachada a sul apresenta uma provável data de construção: há quem leia 1206, outros lêem 1256. Também há quem defenda que a primeira fase corresponde à construção da colateral norte, edificada antes de 1120 sobre um templo visigótico. As paredes documentam diversas fases de construção e, no total, terão sido identificadas seis, tendo sido a última já nos anos 80 do século XX.
O pórtico é formado por quatro arquivoltas de arcos quebrados. Os capitéis (extremidade superior da coluna) contêm folhas de acanto e de lódão. Por cima da porta há uma janela, seguindo-se um frontão com uma cruz de Cristo no topo. A torre, quadrada, está virada a norte e tem dois pisos. O superior com amplas janelas sineiras e o inferior com aberturas mais discretas. As duas pequenas janelas da fachada a sul são de volta inteira e estão assentes sobre pequenas colunas de capitéis decorados com uma delicada renda de hexágonos. Lá dentro, o primeiro altar lateral tem uma imagem da Nossa Senhora dos Remédios que alguns investigadores apontam como pertencente ao XVII. No altar seguinte Nossa Senhora das Dores, a imagem tríplice de Sant’Ana e Nossa Senhora e o Menino, escultura que reúne maior consenso como sendo a mais antiga de todas. À direita, Nossa Senhora do Carmo e à esquerda S. Brás. As colunas que suportam o arco da nave moderna pertencem à igreja medieval. Ambas têm bases semelhantes. A coluna ocidental apresenta círculos com motivos vegetais e a oriental é figurada. As sereias do capitel representarão um símbolo de origem pagã que teria sido adotado pelos cristãos como símbolo da perdição da alma, para uns, ou da alma separada do corpo para outros. Os cães do outro capitel, pouco atraentes, simbolizam fidelidade, mas também inveja, pecado e tentações demoníacas.
O altar-mor apresenta a cruz e o Menino Jesus no topo. À esquerda, Nossa Senhora do Ó, padroeira da freguesia, e à direita S. João Baptista. Nas paredes laterais imagens de Nossa Senhora de Fátima, Santo António e Imaculado Coração de Maria no arco triunfal.
Para visitar, contacte o Museu de História e Etnologia da Terra da Maia, sobre o qual poderá consultar a ficha neste site.



+ INFO

INFORMAÇÃO GERAL

FREGUESIA
Águas Santas

SUBCATEGORIA
Igreja

CRONOLOGIA
Século XIII

ACESSO MOBILIDADE REDUZIDA
Bom

HORÁRIOS

ABERTURA AO PÚBLICO
Visitas mediante marcação prévia através do Museu de História e Etnologia da Terra da Maia

VISITAS GUIADAS
Mediante marcação prévia através do Museu de História e Etnologia da Terra da Maia

Para obter o seu roteiro no mapa, indique a sua posição clicando na seta à esquerda e de seguida seleccione o meio de transporte que deseja utilizar
Rua do Mosteiro, 957, Águas Santas, Maia • (+351) 22971144 (Museu de História e Etnologia da Terra da Maia)
museu@cm-maia.ptVer arquivo DGPC
Gps 41.21045 , -8.577442
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