Aqui documentam-se tradições da cidade de Oliveira de Azeméis. Mas o espólio da Casa vai bem para além disso. No jardim está, por exemplo, uma réplica da “Pedra de Dighton”, cuja origem tem alimentado uma polémica secular, e, no interior da casa, nada mais, nada menos do que cinquenta animais embalsamados; vinte e cinco caixas de borboletas de várias espécies; 11.000 exemplares de jornais e uma cozinha antiga equipada com utensílios tradicionais. É ampla a gama de objetos que se podem encontrar na Casa-Museu Regional de Oliveira de Azeméis. Na cozinha, no logradouro coberto, pelas salas do rés-do-chão e do 1º andar encontram-se peças em vidro do “Berço Vidreiro”, alfaias agrícolas; trajes tradicionais; rádios antigos; fotografias e material fotográfico da “Foto Paúl”; barros negros de Ossela e da Fábrica “Regalado” e uma exposição de materiais recolhidos nas estações arqueológicas de Ossela e UI.
Inserida neste ambiente burguês das primeiras décadas do século XX, há ainda uma sala dedicada ao escritor de Oliveira de Azeméis Ferreira de Castro, com o manuscrito de uma das suas obras: "Emigrantes".