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As narinas despertam só perante a expectativa de atravessar as portas deste edifício setecentista, mandado construir para depósito dos vinhos da Companhia Geral da Agricultura e Vinhas do Alto Douro. Basta atravessar a porta da entrada para perceber que todos os sentidos são convocados, neste rés-do-chão do armazém do Cais Novo onde está um Museu dedicado à importância que o Vinho do Porto teve no desenvolvimento da cidade. O surgimento de um está entrançado no crescimento do outro. O vinho espalhou o nome da cidade pelo mundo e o comércio determinou o seu crescimento cultural, arquitetónico e social. O Museu procura fixar a memória de todas estas influências e transformações, enquanto transmite, ao visitante, a história de três Portos que se unem: o Porto cidade; o Porto vinho e o Porto do rio Douro. Há painéis e postos multimédia que ilustram toda a atividade comercial, a região vinhateira, a linha férrea do Douro, os barcos rabelos, a evolução das garrafas e diversos objetos relacionados com o famoso néctar. Entre as muitas raridades, destaque, por exemplo, para duas garrafas do "Vintage Waterloo", de 1815.
A evolução dos transportes é incontornável. E o barco rabelo também. Daí que o Museu apresente um filme sobre o processo de construção desta embarcação de fundo chato que permite uma adaptação satisfatória aos humores do rio Douro. Também se pode ver, em filme, os modos de vida das várias profissões ligadas ao Vinho do Porto.
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Gps 41.144897 , -8.625552
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