—
—
Claro que estão aqui os óleos, as aguarelas, os desenhos e os materiais de pintura, mas também há outros objetos que denunciam empatias, afetos, percursos de vida. E algumas paragens. Há fotografias, correspondência, documentos e livros que o tempo empurrou para o baú. Memórias. Agora em cima da mesa.
O edifício foi construído na década de 1920, para residência e atelier de uma família de artistas. São eles António Carneiro (1872-1930) e o seu filho, também pintor, Carlos Carneiro (1900-1971), detentores de um traço Simbolista e Modernista, respetivamente. Aqui viveu, também, o outro filho, o compositor Cláudio Carneyro (1895-1963).
Para além de preservar a memória do lugar, a Casa Oficina disponibiliza diferentes olhares sobre a obra de António Carneiro. A exposição patente centra-se no conceito de “revelação” de uma das mais importantes obras de António Carneiro: “Camões lendo os Lusíadas aos frades de S. Domingos”.
Em 1973 a Câmara Municipal do Porto adquiriu a totalidade do edifício e, em 1991, Nuno Carneiro doou à CMP o espólio do avô, António Carneiro e do tio Carlos Carneiro.
oficinaacarneiro@cm-porto.pt • http://visitasvirtuais.cm-porto.pt/_index.php • Ver arquivo Museus de Portugal
Gps 41.149504 , -8.59373
#{text}