Há locais que deixam uma nítida sensação de enriquecimento. Onde é explícita, mal se entra, a intenção de fazer acrescentar uma mais-valia. Assumindo as mais diversas formas que esta intenção pode materializar. Pode ser um vestígio arqueológico, uma adaga do século XVI, que pertenceu ao terceiro Conde da Feira, ou uma escultura de vulto policromada de Santa Ana, a Virgem e o Menino. Mesmo no centro histórico de Santa Maria da Feira, e a cerca de 300 metros do Castelo, o Museu Convento dos Lóios (MCL) recorre à arqueologia, à etnografia e à história para explicar a origem, a ocupação do território, a evolução e o desenvolvimento de Santa Maria da Feira. A reconstituição desta história recorre também às artes, aos ofícios e às tradições e costumes, civis e religiosos que marcaram a identidade e cultura desta região que, na fundação da nacionalidade portuguesa se designava por Terra de Santa Maria. Só no século XV se transformou em condado da Feira.
O MCL é o polo central da Rede Municipal de Museus de Santa Maria da Feira e reúne elementos interpretativos da região e dos diferentes museus que compõe a Rede. Tem sob a sua gestão os sítios arqueológicos do concelho como é o caso do Castro de Romariz, classificado como Imóvel de Interesse Público e com testemunhos de ocupação humana datados a partir do século V a. C. até ao século I d. C. A Igreja, a norte, e o Convento virado a sul compõem o conjunto conventual.

Podem ser consultadas fichas dedicadas ao Castro, Igreja e Convento, neste mesmo site.